sábado, 21 de abril de 2012

Caros irmãos e irmãs em Cristo, continuamos vivendo as realidade presentes tendo em vista as realidade futuras, segundo o ensinamento que recebemos do Senhor no Santo Evangelho, sobretudo na Sagrada Liturgia deste mês vocacional. Desse modo, em agosto, contemplamos o mistério e a beleza da vocação para a vida consagrada e fazemos a grata lembrança de todos os religiosos e religiosas, leigos e leigas consagrados presentes e atuantes nas Paróquias e Comunidades de nossa Diocese. Recentemente o Santo Padre Bento XVI afirmou que, ?Com a sua própria presença e seu próprio ser, a vida consagrada torna-se uma exegese viva da Palavra de Deus?. Dessa maneira, o consagrado e a consagrada tornam-se um sinal para a Igreja e para o mundo, na medida em que o seu ser e sua vida apontam para as realidades do alto, para as realidades celestes. A vida consagrada é, para o mundo, um sinal da manifestação do transcendente, um sinal da manifestação de Deus. O Papa solicitou a todos os consagrados o empenho renovado em dar o testemunho de como é importante colocar no centro de tudo a Palavra de Deus, especialmente para quem, é chamado pelo Senhor a segui-lo mais intimamente. A vida consagrada radica-se no Evangelho. Nele, como sua regra suprema, tem continuado a inspirar-se ao longo dos séculos, e a ele deve voltar constantemente, para se manter viva e fecunda, dando fruto para a salvação das almas. No tempo presente, são muitas as famílias religiosas que da vida da Diocese nas mais diversas comunidades paroquiais, gostaríamos que esta presença fosse ainda mais expressiva. Rezamos constantemente para que cresça o número de vocações e a sua qualidade, para que tenhamos numerosas, santas e boas vocações, sobretudo para a vida religiosa feminina. Assim, gostaria de convocar todos os fiéis de nossa Diocese, na cidade e no campo, intensificar as nossas orações e sacrifícios, suplicando a Deus que suscite novas vocações para a vida consagrada, principalmente para a vida religiosa feminina. Além das orações, podemos ainda colaborar com a graça de Deus identificando e incentivando as jovens que sentem o chamado divino para a vida consagrada, a fim de que não tenham medo e sintam-se encorajadas a responder com alegria a este chamado de Deus. A vida consagrada é um dom e um sinal para todos os fiéis batizados, pois, recorda-lhes o que é primeiro em suas vidas: a vivência radical da consagração e do compromisso batismal. Todo religioso e toda religiosa nada mais é do que um cristão que foi chamado por Deus a viver a radicalidade do seu batismo. Nisso está a importância e valor da vida consagrada para toda a Igreja: recordar a todos, por meio do testemunho, o que é essencial para a vida de cada um, buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça. Confiemos e esperemos em Deus, rezemos e supliquemos que envie muitas e boas vocações para a vida consagrada em nossa Diocese e em nosso país. Meu irmão, minha irmã, que a bênção e a proteção de Deus estejam sempre com você e sua família. Amém.

A VOCAÇÃO DE MARIA MÃE DE JESUS

Vocação de Maria “O anjo do Senhor anunciou a Maria e ela concebeu do Espírito Santo. ‘Eis aqui a Serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.’ E o verbo se fez carne e habitou entre nós!” 'Abrem-se por fim os céus e desce ao mundo Aquele a quem os Profetas chamam o Justo, o Desejado dos Patriarcas, o Esperado das nações, o Enviado do Senhor. Uma menina, permanecendo virgem deve dar ao mundo um Homem que é o filho do Altíssimo! Será que entendemos realmente o que querem dizer estas palavras: O Verbo se fez homem? Ó bondade e misericórdia infinita do Senhor! Então Deus amou-nos tanto que quis que o seu Filho Unigênito se humilhasse a ponto de assumir a condição de servo ( Fil 2,7)? E isto, para poder padecer e morrer sobre uma cruz a fim de nos resgatar do inferno e nos abrir as portas do Paraíso, para sacrificar-se todos os dias sobre os altares e permanecer sempre conosco, chegando mesmo a dar-se a nós como alimento na sagrada Eucaristia!
A VOCAÇÃO DE MARIA E LIÇÕES PARA NOSSA VIDA Maria estava recolhida em oração a Deus, quando o Arcanjo Gabriel a força de Deus lhe apareceu. Este lhe dá três títulos de uma grandeza que ultrapassa o nosso entendimento. O primeiro diz respeito a Ela mesma:Ave, cheia de graça, ou seja, és a mais santa entre todas as mulheres, és um tesouro de todas as graças e favores de Deus. O segundo diz respeito a Deus, isto é, Tu és protegida, acompanhada e governada por Ele. E o terceiro diz respeito aos homens: “Bendita és Tu entre as mulheres”, ou seja, é privilegiada, elevada acima de todas e de todos... Com que respeito dirigimos nós essas mesmas palavras a Maria quando rezamos o Rosário? Maria perturba-se ao ouvir as palavras do Anjo, que lhas transmite da parte de Deus. Os louvores incomodam-na e a assustam: não refere nada daquilo a si própria, mas tudo a Deus. Perturbou-se porque, sendo plenamente humilde, aborrecia todo o louvor dirigido a Ela e desejava que só o seu Criador e Doador de todos os bens fosse louvado e abençoado. E considerava o que poderia significar aquela saudação (Lc 1, 29). Quanto a nós, como imitamos Maria diante dos perigosos louvores que recebemos dos homens? Repletos de orgulho, pensamos merecê-los, comprazemo-nos neles e, se fingimos rejeitá-los, só o fazemos para que nos dirijam outros maiores! Quantas quedas vergonhosas não são efeito de adulação!... TEMOR E ACOLHIMENTO DO CHAMADO Não temas, prossegue o anjo. “Não temas”. O homem tem medo. Teme não apenas ser chamado ao sacerdócio, mas teme também ser chamado à vida, aos seus encargos, a uma profissão, ao matrimônio. Tem medo. Este temor revela também um senso de responsabilidade, mas de responsabilidade ainda pouco madura. ...Deve-se acolher o chamamento divino, deve-se ouvi-lo e recebê-lo, deve-se avaliar as próprias forças e responder: sim, sim! Não temas, não temas porque encontraste a graça, não temas a vida, não temas a tua maternidade, não temas o teu matrimônio, não temas o teu sacerdócio, porque achaste a graça. Esta certeza, esta consciência nos ajuda como ajudou a Maria. A RESPOSTA DE MARIA Maria concorda em duas frases Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra ( Lc 1,28). Com estas benditas palavras, consumou-se o mistério da Encarnação, cumpriram-se as profecias e reparou-se a desobediência dos nossos primeiros pais e as dolorosas consequências do triste colóquio de Eva com o anjo das trevas! Palavras admiráveis, em que resplandece a fé mais viva, a humildade mais, profunda, obediência mais submissa, o amor mais terno, o abandono mais perfeito à divina vontade. Palavras que a Igreja, por gratidão, põe diariamente nos lábios dos seus filhos, no Ângelus. Pronunciemo-las também nós continuamente, e com os mesmos sentimentos da Santíssima Virgem. Eis Aquela que teve imensa confiança em Deus. Com essa confiança Ela pôde torna-se Mãe de Deus.

A VOCAÇÃO DE JESUS

01. Jesus é o modelo do homem realizado, do homem novo, segundo São Paulo (cf. Ef 1,1-14; Cl 1,15-23). Como teria sido a caminhada vocacional de Jesus? Jesus é mais do que um simples mestre de moral e de religião; mais do que uma figura romântica ou abstrata. Veja-se o realismo da Encarnação, seguido da concretização de um projeto, conforme acontece em toda experiência humana. O batismo de Jesus, do qual falam todos os evangelistas, é como que a arrancada inicial de sua chamada vocacional. Caminhada pontilhada de fatos adversos, surgidos da parte dos parentes (cf. Mc 3,21), dos discípulos (cf. Mc 6,51-52), das autoridades judaicas (cf. Mc 3,22) e do próprio demônio (cf. Mt 4,1-11). 02. Dificuldades à parte, encontramos, sobretudo nos três primeiros evangelistas (cf. Mt 4,12-22; Mc 1,14-15; Lc 4,1-13), uma programação missionária de Jesus, inspirada em Isaías (cf. Is 61,1-2): O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me para proclamar a remissão aos presos e aos cegos a recuperação da vista, para restituir a liberdade aos oprimidos e para proclamar um ano de graça do Senhor (Lc 4,18-19). Esse é um programa que reflete a caminhada vocacional de Jesus, Filho e Servo, que torna presente o Reino de Deus com a sua pessoa e a sua atuação, visando, sobretudo, os desfavorecidos: Ide anunciara João o que tendes visto e ouvido: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos ficam limpos, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, aos pobres é anunciado o Evangelho (Lc 7,22). Tudo isso, reflexo do amor gratuito de Deus, de modo especial simbolizado no pastor e na mulher que fazem festa ao encontrarem o que haviam perdido; e no pai que festeja o retorno do filho sonhador (cf. Lc 15). 03. Conforme recordamos de início, “o projeto de Jesus, e a sua fidelidade, aquela que poderia se chamar a vocação de Jesus, não foi algo de pacífico e de pouca importância, mas foi realizado em uma situação de incompreensões e contradições, até a forma extrema de condenação pública: a morte de cruz”. Na Quinta-feira Santa, ao celebrar a Ceia pascal, deu Jesus a interpretação de sua morte como morte do mártir, do servo, do profeta: o pão, partido e repartido, era seu corpo, era sua existência doada; o cálice, dom da sua vida de mártir: Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo ao Pai, como amasse os seus que estavam no mundo, até o extremo os amou (Jo 13,1; cf. Fl 2,6.8; Hb 5,8). O exercício da liberdade de Jesus se torna amor desinteressado, doação total, refletindo “o amor fiel e salvador do Pai”. Eis um reflexo de sua ternura: Vendo a multidão, ficou tomado de compaixão, porque estava enfraquecida e abatida como ovelhas sem pastor. Disse, então, aos seus discípulos: ‘A messe é grande, mas os operários são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da messe, que envie operários para a sua messe’ (Mt 9, 36-38; cf. Mc 6,34; Lc 13,9-17; Jo 6,5.11).4. Do nosso papa João Paulo II: “E aos jovens de hoje digo: sede mais dóceis à voz do Espírito, deixai ressoar, no profundo do coração, as grandes esperanças da Igreja e da humanidade; não tenhais medo de abrir o vosso espírito ao chamado de Cristo, senti sobre vós o olhar amoroso de Jesus e respondei com entusiasmo à proposta de um seguimento radical” (PDV 82). 05. Jesus, o grande vocacionado do Pai, exercia uma atração irresistível na alma, no coração, em toda a vida do nosso pia espiritual São Francisco de Assis. Fala-nos o seu principal biógrafo: Realmente, ele tinha muitas coisas com Jesus: sempre trazia Jesus no coração, Jesus na boca, Jesus nos ouvidos, Jesus nos olhos, Jesus nas mãos, Jesus nos demais membros. Quantas vezes, quando se sentava para o almoço, ao ouvir ou nomear ou pensar em Jesus, se esqueceu do alimento corporal... Muitas vezes também, quando ia pelo caminho, meditando e exaltando Jesus, se esquecia do caminho e convidava todas as criaturas ao louvor de Jesus (1Cel 115,5-7).

domingo, 8 de abril de 2012

DOM JOÃO BATISTA SCALABRINI - FUNDADOR

A Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo – (Scalabrinianas) foi fundada no dia 25 de outubro de 1895 em Piacenza, Itália pelo Beato João Batista Scalabrini, bispo daquela diocese e, teve como co-fundadores Pe. José e Madre Assunta Marchetti. A Congregação surge no fim do século XIX, num contexto histórico marcado fortemente pelos fluxos migratórios da Europa em direção às Américas. Na estação ferroviária de Milão, Itália, Scalabrini viu uma multidão de pobres famílias atiradas pelos cantos e bancos daquela estação, aguardando o trem que os levaria para o porto de Gênova, e daí, em navios embarcariam rumo às Américas... A cena o chocara profundamente. Expressa o próprio Beato Scalabrini: “A partir daquele dia, meu pensamento ia frequentemente àqueles migrantes e me levava sempre à pergunta: como se poderia remediar isto?”. Era o início de um novo carisma na Igreja. Deus havia acabado de infundir no coração de Scalabrini, uma grande sensibilidade pela causa dos migrantes. A partir deste momento, movido pelo Espírito Santo, inicia sua atividade de conscientização da Igreja e do Estado sobre o fenômeno crescente das migrações. Pouco tempo depois recebia uma carta de um emigrado de sua diocese: “Excelência... mande-nos um Missionário sacerdote, porque aqui se vive e se morre como os animais”. Scalabrini percebe o apelo de Deus e o ausculta, fundando a Pia Sociedade dos Missionários de São Carlos...”. Delforno, Zulmira, Identidade das Irmãs MSCS, p. 106). Mais tarde, Scalabrini sentiu novamente o apelo de Deus através da pessoa de Pe. José Marchetti – um de seus missionários - para fundar uma congregação feminina, que se ocuparia do cuidado e educação dos órfãos e abandonados, filhos dos migrantes. O jovem missionário apresenta ao bispo o grupo pioneiro composto de quatro pessoas, entre elas, sua mãe, Carolina Ghilarducci e sua irmã Assunta Marchetti. No dia 25 de outubro de 1895, na capela episcopal, em Piacenza, It., o pequeno grupo, acompanhado de Pe. José Marchetti pronunciou os votos de castidade, pobreza e obediência como “Servas dos Órfãos e Abandonados no exterior,” e receberam a cruz missionária das mãos do fundador, D. João B. Scalabrini, (hoje Beato) convencido de que “a obra de seus missionários era incompleta sem a ação apostólica das Irmãs.” Era o dia 27 de outubro do mesmo ano, e no grande porto de Gênova, embarcam com milhares de outros migrantes para o Brasil. Fazendo-se, assim, migrantes com os migrantes, chegaram a São Paulo no dia 20 de novembro de 1895.
O desenvolvimento inicial da congregação deu-se no Ipiranga, no Orfanato Cristóvão Colombo, em São Paulo, Br. As Irmãs realizavam sua missão junto aos pequenos órfãos que Pe. José Marchetti trazia sempre mais numerosos, após suas viagens apostólicas pelo interior de São Paulo. Pe. Marchetti era também responsável pelo processo formativo das Irmãs.

sábado, 7 de abril de 2012

JOVEM SEGUIR JESUS É MUITO BOM

Você Jovem já pensou na sua vocação? Já pensou sobre este chamado? Deus tem algo especial para você. O que você acha de seguir Jesus na vida religiosa consagrada na Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo Scalabrinianas www.mscs.org.br? Imagina que bom seria se sua vida fosse totalmente doada ao Senhor? Pois bem, Deus nos chama, primeiramente, a vida e depois nos dá a oportunidade de ter uma vocação específica, de segui-lo a ponto de fazer-nos deixar tudo para ir de encontro a este chamado e dedicar-se ao serviço da Igreja e de todo o mundo consagrando-se a ele. Entre muitas vocações quero, hoje, falar sobre esta vida Consagrada ao serviço do Reino de Deus, a vocação das Religiosas, das irmãs. Antes de tudo, é bom pensar que a vocação é um Dom Divino. Não se trata de escolher, mas de ser escolhida. Jesus, nas passagens da escritura Sagrada, sempre aparece chamando as pessoas a segui-lo. No passado mostrou a muitos este significado e hoje continua a convocar muitos jovens para a vida vocacional. As Irmãs, então chamadas religiosas, são pessoas que vivem em comunidade e fazem da sua vida uma resposta de amor para o mundo. Cada vocacionada à vida Religiosa faz a experiência de ser discípula do mestre Jesus. E, isso, significa deixar tudo para ouvi-lo. Essa foi à atitude tomada por Maria, irmã de Marta, quando Jesus foi visitá-la. Minha querida jovem você conhece alguma pessoa que é Irmã religiosa? Então, você acha que ela faz um bonito trabalho de evangelização? Você também quer ser uma religiosa, uma irmã?Que tal, nos conhecer? “Tenha a certeza de que todo aquele que deixar pai, mãe, irmãos e bens por causa de mim e pelo Reino terá a vida eterna garantida e, aqui na terra terá 100 vezes mais aquilo que possuía”. Isto foi o que disse Jesus a seus discípulos e hoje diz a seus seguidores. Se este sentimento e vontade de segui-lo já brotou em você. Não tenha medo! Que tal, seguir Jesus Cristo, cheio de amor, ternura e de misericórdia? Ele está necessitando de gente corajosa, sensível, disponível e terna como você! Você sente falta de algo em sua vida para ser feliz? Então, preencha com os mais necessitados, como fez muitos santos e santas da Igreja.
. Rezem comigo esta oração pedindo a Deus que ajude os jovens a descobrirem a sua vocação e também para que nas famílias nasçam mais pessoas com vontade de seguir Jesus na vida consagrada religiosa. Pai bondoso, em Cristo teu filho, tu nos revelas o teu amor. Abraça-nos como filhas tua e oferece-nos a possibilidade de descobrir, na tua vontade, os traços da nossa verdadeira fisionomia. Pai Santo, tu nos chamas a sermos santas como tu és Santo. Nós te pedimos que nunca deixe faltar á tua Igreja pessoas santas que, com a palavra e seu testemunho, abram caminhos para o seguimento a Jesus. Amém. Vem e segue! Na minha vinha a muito que fazer... Não demore! Eu te amo com muita ternura e a espera e-mail vocacoesmscs@uol.com.br

Madre Assunta Marchetti

Felice di essere Scalabriniana...

Misión Scalabriniana Cúcuta Tibú

CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS SCALABRINIANAS.mp4

Misión Scalabriniana Ecuador