quarta-feira, 4 de julho de 2012

Vídeo vocacional com frases do Papa João Paulo II “Jovens do mundo, ouçam a voz de Cristo! Ouçam a voz Sua Voz e sigam-nO.” “A vocação toca a raiz mais profunda do ser humano.” “A vocação religiosa é um dom livremente concedido e livremente recebido.” “Você está na grande encruzilhada da sua vida e precisa se decidir.” “Se Ele pede muito a você é porque sabe que você pode dar muito” “Você precisa viver para Deus; você precisa viver para os outros… e ninguém poderá viver esta vida por você…” “Seu chamado é uma declaração de Amor.” “E sua resposta é compromisso, amizade e amor manifestados no dom de sua própria vida.” “Esteja certo disso: se você ouvir o Seu chamado e O seguir, você encontrará grande alegria e felicidade.” www.mscs.org.br e-mail: vocacoesmscs@uol.com.br
Cristo é o Bom Pastor, mas precisa de outros, de pessoas disponíveis para anunciar o reino de Deus... Deus precisa de Ti, meu caro jovem... Já alguma vez pensaste nisso? Já alguma vez pensaste que Deus precisa de ti. Que podes fazer muito pelos outros? Que uma vida cheia, grande, é aquela que é vivida em favor dos outros? Não penses só em ti, de forma egoísta... Numa vida pequenina, às vezes vazia de sentido... Pensa que há outros caminhos... Deus chama pelo teu nome... Faz silêncio, escuta-O e pergunta ao Senhor: "Que queres que eu faça da minha vida? Qual será a vocação a que me chamas, Senhor Jesus?". Tudo começa na família: a vida, a fé, a vocação. Por isso, os pais são os primeiros responsáveis para surgir a vida, a fé e a vocação consagrada... Depois de fazer surgir estas realidades, os pais devem acompanhar os seus filhos no desenvolvimento da vida, da fé, da vocação. Até que um dia, os jovens caminhem por si mesmos na vida, na fé e na vocação. Cristão que me lês, já pensaste alguma vez se Jesus Cristo é de verdade o teu Bom Pastor? É Ele que te conduz? É a Sua Palavra que escutas? É a Sua doutrina que segues? É a Sua lei (a lei do amor) que cumpres? É a Sua vida que procuras imitar? É a Sua Vontade que procuras fazer? É a Cristo que procuras agradar? É a Ele que amas, esperas e acreditas? Fazes silêncio para falares com Cristo e estares na intimidade com Ele? Dás tempo a Deus no teu dia e rezas com Ele como quem fala com um amigo? Pára e pensa, meu amigo, minha amiga. Deus conta contigo, Deus precisa de Ti e tu precisas de Deus. O futuro dos filhos depende, em grande parte, das mães. São as mães que orientam, muitas vezes, os seus filhos, vocacionalmente. São as mães que podem e devem falar aos filhos da vida consagrada masculina ou feminina.www.mscs.org.br e-mail: vocacoes
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Em uma sociedade individualista como a nossa, muitos se perguntam se há sentido numa vocação religiosa que, essencialmente, coloca um ser humano a serviço de Deus e do próximo. O assunto merece reflexões nesta época em que poucos pais e mães lembram de colocar para os filhos a vida consagrada como opção de vida. Muitas vocações religiosas e sacerdotais, um chamado e um sinal do amor de Deus, se perdem por não serem cultivadas e incentivadas na intimidade das famílias. Vicktor Frankl, fundador da Logoterapia, nos diz: “A essência da existência humana radica na sua autotranscendência. Ser homem significa, de per si e sempre, dirigir-se e ordenar-se a algo ou a alguém: entregar-se o homem a uma obra a que se dedica, a um homem que ama, ou a Deus a quem serve”. Toda e qualquer vocação faz o homem ir além de si mesmo. Refere-se, portanto, à autotranscendência e evidencia um serviço a uma obra, a uma pessoa ou a Deus. Assim, podemos dizer que a vida consagrada é um sinal para o mundo atual do amor de Deus por todos os seres humanos. É um sinal também de que, somente indo além de si mesma, dedicando-se a algo, a alguém, a pessoa será feliz e realizada. A vocação religiosa nasce de um encontro, de uma experiência onde a pessoa sente profundamente o amor de Deus em sua vida. Esse encontro se dá de forma tão intensa que a pessoa passa a desejar uma vida de inteira dedicação a Deus. E deseja fazer com que outras pessoas vivam a mesma experiência, que leva a uma vida onde, de forma concreta, o amor divino é compartilhado com todos. A vida consagrada é o nome que a Igreja Católica dá ao modo de viver das pessoas que deixaram as suas vidas profissionais e familiares e seu próprio futuro no mundo para dedicar-se inteiramente a Deus, no serviço à Igreja, na evangelização, intercessão e promoção da dignidade humana. Esse serviço se dá através de um jeito próprio, ou seja, de acordo com o carisma de cada congregação ou entidade religiosa e de cada membro da mesma, como um modo próprio de ser e agir. É preciso salientar que, para uma adequada vivência dessa vocação, é necessária certa maturidade psicoafetiva, que permite à pessoa uma liberdade interior, tornando-a capaz de um amor propriamente “humano”, que assume e integra em nível espiritual o amor biológico e o psíquico. A pessoa madura afetivamente traz consigo algumas características, como tolerância à frustração, controle da ansiedade e insegurança, adaptabilidade, flexibilidade, capacidade de esperar, capacidade de sublimação, capacidade de dar e receber, aceitação dos próprios limites e fraquezas. Evidentemente, não se espera uma maturidade plena, mas minimamente necessária, para que, a partir dela, o indivíduo possa crescer numa vida de doação a Deus e aos irmãos. A pessoa que se sente chamada a uma vida religiosa precisa ter coragem de se questionar e perguntar ao próprio coração o que é deseja. Precisa olhar para dentro de si mesma e ver o que sente ao imaginar-se numa vida consagrada, para que possa verificar se se trata de uma vocação a uma vida de inteira dedicação, ou de um chamado a assumir sua religiosidade com mais intensidade. A partir dessas reflexões, é necessário que a pessoa procure conhecer instituições, comunidades, congregações com as quais se identifique e dê início a um processo de discernimento vocacional, com um acompanhamento espiritual adequado. O discernimento vocacional precisa ser feito com tranquilidade, sem pressa, pois se trata de uma decisão para toda uma vida. Como pessoa consagrada que sou, posso dizer para aqueles que se sentem inquietos que não tenham medo e ouçam no seu coração a voz que chama. Não tenham medo de se questionar, de procurar ajuda e acompanhamento espiritual adequado. Não tenham medo de deixar tudo, se este for a vocação, para uma vida de inteira doação e dedicação ao próximo. Posso dizer, com a minha humilde experiência, que Vicktor Frankl tinha razão ao dizer que o ser humano tem na sua essência a autotranscendência e que somente por meio dela encontra realização e felicidade.www.mscs.org.br