quarta-feira, 9 de maio de 2012

Pai de bondade, autor de toda a vocação, que enviaste o teu Filho para caminhar conosco, abre os nossos olhos e aquece os nossos corações para que nos aproximemos dos irmãos migrantes e com eles partilhemos o pão da Palavra e da Eucaristia. Concede-nos, Senhor nosso Deus, coragem e perseverança para seguir os passos do teu Filho nas pegadas do Bem-Aventurado João Batista Scalabrini. Jesus Migrante, continua a chamar jovens sensíveis aos dramas da migração a fim de que, sustentados pelo teu Espírito, possam dizer “sim” ao teu projeto de amor na construção do teu Reino . Espírito Santo, neste ano vocacional, concede-nos um renovado ardor missionário, para que cada pessoa, descobrindo a presença de Jesus no mundo, possa dizer: “Fica conosco, Senhor”! Amém.

Um comentário:

  1. Com a expressão Vida Religiosa Consagrada nos referimos a certos cristãos – homens e mulheres – que vivem uma forma especial de seguimento a Jesus Cristo. Vivem em comunidade. Cultivam a oração. Meditam a Palavra de Deus. E participam na missão evangelizadora da Igreja, com especial atenção aos que foram os preteridos de Jesus; pobres, enfermos, pequenos…Os que abraçam essa forma de vida, não casam, vivem pobremente, e obedecem a regra e constituições próprias do Instituto a que pertencem.

    Olhando mais de perto. A Vida Religiosa é uma forma de pertença a Deus e a Cristo, uma adesão amorosa ao Evangelho e ao Reino de Deus. Pode parecer estranho, mas a iniciativa dessa escolha não é da pessoa, mas de Deus. A pessoa sente-se chamada, atraída, envolvida pelo amor de Deus que a solicita. E a certa altura a pessoa se dá conta que esse amor é tudo, vale tudo, merece tudo, está acima de tudo. E então “se rende”. Entrega-se, deixa-se conduzir, coloca-se ao seu dispor: “Senhor, que queres que eu faça?”

    Este processo – que tem sabor de enamoramento mas também de luta crucial – culmina na consagração. A consagração, mais do que gesto humano, e gesto de Deus, dom de sua graça, obra de seu amor. A ponto de o consagrado poder dizer como Jeremias: “Tu me seduziste, Senhor, e eu me deixei seduzir. Foste mais forte do que eu e me venceste no teu amor!” www.mscs.org.br

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