segunda-feira, 28 de maio de 2012

VIDA RELIGIOSA E-MAIL: vocacoesmscs@uol.com.br

Durante uma Caminhada Vocacional é preciso que vejamos realidades concretas do chamado que estamos aprofundando e sobre vocação em si: Como discernir a nossa vocação, o que é este chamado, sua história, espiritualidade, contorno, identidade, sua missão, sua vida missionária, sua vida como engajado, o que é Comunidade de Vida, o que é Comunidade de Aliança, o que é vida religiosa, o que é Vocação (humana, batismal, específica). Chegamos então em o que é a Vida Consagrada. Podemos até saber algo, mais precisamos experimentar e viver o que é a vida consagrada dentro da comunidade e na Igreja hoje. Podemos pegar a passagem de Mt 26,26s - Instituição da Eucaristia. Meditemos o que tem haver a eucaristia com a vida consagrada. O fundamento evangélico da vida consagrada se encontra na relação que Jesus estabeleceu com alguns de seus discípulos, convidando-os não só a acolherem o Reino de Deus na sua vida, mas a investirem toda a sua vida , imitando a forma de vida de Cristo, é uma vida Cristiforme isto a serviço do Anúncio do Evangelho. Por esta união intima do consagrado a Cristo, Jesus claro si volta inteiramente nesta união intima cumulando a vida deste de graças especificas para viver a realidade que Ele o chamou, também com isso Cristo não o poupa de nada. Para quem é chamado é a santificação. O Consagrado é Cristo encarnado, na paixão e Ressuscitado. A vida consagrada é o caminho de perfeição Cristã. De uma forma concreta assumindo o compromisso de Viver e exprimir com uma adesão conformativa na sua existência aos Conselhos Evangélicos. Este chamado tem a missão de indicar JESUS, o Filho de Deus feito homem como a meta final para onde tudo tende, Ele que é o bem supremo, o único que pode saciar totalmente o coração do homem. Na verdade, pela profissão dos Conselhos Evangélicos, o consagrado não só faz de Cristo o sentido da própria vida, mas preocupa-se por reproduzir em si mesmo, na medida do possível, a forma do Cristo. O Pai, iniciativa de Deus (Jo 15,16) O sentido da vocação à vida consagrada é a iniciativa amorosa e total do Pai (cf. Jo 15,16), que espera daqueles que escolhe uma resposta de dedicação plena e exclusiva. É uma experiência tão forte e íntima com o amor gratuito de Deus que a pessoa sente que deve responder com a dedicação incondicional da sua vida, consagrando tudo, presente e futuro, nas mãos de Deus. Pelo Filho: seguindo os passos de Cristo (Mt 19,27-30) Jesus é o caminho que conduz ao Pai (cf. Jo 14,6). Ele pede aos consagrados, uma adesão total, que implica o abandono de tudo (cf. Mt 19,27) para viver na intimidade com Ele e segui-lo para onde quer que vá. À semelhança de S. Paulo, que considera todo o resto como “perda, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus”, não hesitando em considerar tudo o mais como “lixo a fim de ganhar Cristo” (Fl 3,8). Os Consagrados devem aspirar identificar-se com Ele, assumindo os seus sentimentos e forma de vida através da vivência concreta dos Conselhos Evangélicos, pelos quais, Cristo os convida a conformaram-se totalmente com a sua forma de vida casta, pobre e obediente, representando assim a maneira mais radical de viver o Evangelho. Jesus manso e humilde de Coração fazei o nosso coração semelhante ao vosso. Consagrados, como Cristo, para o Reino de Deus. (Jo 17,19) Sob o impulso do Espírito Santo, a vida consagrada imita mais de perto, e perpetuamente representa na Igreja a forma de vida que Jesus, supremo consagrado e missionário do Pai para o Seu Reino, abraçou e propôs aos discípulos que o seguiam (cf. Mt 4,18-22; Mc 1,16-20; Lc 5,10-11; Jo 15,16). A origem nascente da vida consagrada está na iniciativa do Pai em consagrar JESUS, o ungido do Pai que pelo poder do Espírito Santo consagra-se por sua vez ao Pai pela humanidade (cf. Jo 17,19). Eu dou a minha vida livremente. Devemos ter a liberdade dos filhos de Deus, que é fazer a vontade do Pai, que é dar a nossa vida em favor dos homens, isto é loucura para os homens mas sabedoria e santificação para aqueles que são chamados. Jesus é o obediente por excelência, descido do céu não para fazer a sua vontade mas a dAquele que O enviou (cf. Jo 6,38; Hb 10,5-7). Entrega o seu modo de ser e de agir nas mãos do Pai (cf. Lc 2,49). Por obediência filial, assume a forma de servo: “despojou-se a si mesmo, tomando a condição de servo, feito obediente até a morte e morte de cruz” (Fl 2,7-8). É também nesta atitude de docilidade ao Pai que Cristo, embora provando e defendendo a dignidade e a santidade da vida matrimonial, assume a forma de vida virginal, e revela assim o valor sublime e a misteriosa fecundidade espiritual da virgindade. “Sendo rico, fez-se pobre por vós, a fim de vos enriquecer pela sua pobreza” (2Cor 8,9). A fecundidade da sua pobreza revela-se na perfeita entrega de tudo o que é seu ao Pai. Testemunhas de Cristo no Mundo O dever missionário das pessoas consagrada é em primeiro lugar abrir-se à ação do Espírito de Cristo - o Consagrado é o Missionário do Pai - para anunciar o Evangelho de Cristo levando ao mundo a Paz que desce do Pai, a dedicação que é testemunhada pelo Filho, e a alegria que é fruto do Espírito Santo. As pessoas consagradas são chamadas a orientar toda a sua vida e oferecer tudo o que são e possuem para tornarem-se um verdadeiro sinal de Cristo no mundo. E assim apresentarem em cada situação, um testemunho concreto da presença de Cristo neles. Como toda a existência cristã, também a vocação à vida consagrada está intimamente relacionada com a obra do Espírito Santo. É o Espírito Santo que gera no consagrado o desejo de uma resposta completa, perfeita e plena; é Ele que guia o crescimento da vida consagrada, fazendo amadurecer a resposta positiva e sustentando-a; é também Ele que forma o coração do consagrado à imagem do coração de Cristo. S. Paulo é uma grande testemunha de como levar com a própria vida o Evangelho de Cristo e morrer por Ele, para que aqueles homens possam escutar o anuncio. Deixemos Cristo falar através de nós. No Espirito: Consagrados pelo Espirito Santo (Lc 1,35s) Pneumatologia É uma obra do Espirito Santo a vida Consagrada, é o espirito que conduz. Ele que desposa a nossa alma, é uma grande obra da graça por meio do poder do espirito Santo. “Não tenhais medo”, o Espirito Santo estará sempre contigo. É pelo espirito que dizemos que Jesus é o Senhor da nossa vida, podemos dizer que só pelo poder do Espirito dizer que queremos entregar a nossa vida a Deus para que Ele possa consagrar. Como toda a existência cristã, também a vocação à vida consagrada está intimamente relacionada com a obra do Espírito Santo. É o Espírito Santo que gera no consagrado o desejo de uma resposta completa, perfeita e plena; é Ele que guia o crescimento da vida consagrada, fazendo amadurecer a resposta positiva e sustentando-a; é também Ele que forma o coração do consagrado à imagem do coração de Cristo. A consagração, dom da Trindade. A primeira tarefa da vida consagrada é tornar visíveis as maravilhas que Deus realiza na frágil humanidade das pessoas chamadas. Mais do que com as palavras, eles testemunham essas maravilhas com suas vidas, provocando assim a admiração do mundo e dos homens. A vida consagrada reflete a Trindade ao mundo, para que os homens possam sentir o encanto e a saudade da Beleza Divina. Deve ser visto a Misericórdia do Pai, da vida de Cristo, pela força do Espirito na nossa vida. Dimensão Pascal da Vida consagrada. O consagrado é chamado por Deus a completar na sua vida “o que falta aos sofrimentos de Cristo” (cf. Col 1,24). A vida consagrada reflete a beleza do Amor de Cristo no mistério de sua Cruz, sinal da nossa salvação. Isto acontece na humildade de uma vida voltada para Deus, na fidelidade à Vontade de Deus, na dedicação ao próximo, no serviço, na partilha de vida e na participação da vida da Igreja. O consagrado é marcado pela dor e pela alegria. Existe um grande valor o sofrimento do consagrado para a Igreja. O Papa é um sinal de um sofrimento fecundo, este é o sofrimento do consagrado. Dimensão escatologica da vida consagrada O consagrado é chamado a, com sua vida, infundir a Esperança em todos os homens e mulheres, freqüentemente desanimados e pessimistas, fundamentada nas promessas de Deus, contidas em Sua Palavra, quanto ao futuro que nos espera: o céu. A vida consagrada é chamada a mostrar ao mundo que em Deus, encontraremos todo o sentido e a alegria para a vida humana, pois o homem foi feito para Deus e viverá inquieto até que encontre nele a Paz. Sob a ação do Espírito Santo, “a vida consagrada imita mais de perto, e perpetuamente representa na Igreja, a forma de vida que Jesus, supremo consagrado e missionário do Pai para o Seu Reino, a abraçou e propôs. Uma esperança ativa: compromisso e vigilância (Ap 7,13-17; Ap 21,1; Ap 21,4) “Vem, Senhor Jesus” trabalhamos nos dedicamos para implantar o Reino de Deus aqui, instaurando o espirito das bem-aventuranças, paz, justiça, solidariedade e perdão. Existe por cada carisma uma contribuição na sociedade de uma forma concreta, não somente no sinal visível, mas na ajuda nesta apresentação concreta de Jesus ressuscitado que vive e reina. Esta realidade de compromisso e vigilância vem a pela graça de Deus restaurara a dignidade de filho de Deus de cada homem. “Vem Senhor Jesus”. É preciso fidelidade.

Um comentário:

  1. “Só da união com Deus nasce e se alimenta o papel ‘profético’ de sua missão, que consiste no ‘anúncio do Reino dos céus’, anúncio indispensável em todos os tempos e em todas as sociedades”.

    Bento XVI exortou as religiosas a não ceder “à tentação de afastar da intimidade com seu Marido celestial, deixando atrair excessivamente pelos interesses e os problemas da vida cotidiana”. O Papa as animou a imitar seus fundadores e fundadoras, que “seguindo o exemplo de Jesus se esforçaram por comunicar com as palavras e os gestos concretos o amor de Deus através do dom total de si, mantendo sempre o olhar e o coração fixos nele”.

    “Que sua preocupação prioritária seja ajudar a suas irmãs a procurar em primeiro lugar a Cristo e a servir com generosidade o Evangelho. Não lhes cansem de dedicar tempo à formação humana, cultural e espiritual das pessoas que lhes confiaram, para que sejam capazes de responder aos desafios culturais e sociais de hoje. Sejam as primeiras a dar o exemplo em fugir das comodidades para levar a cabo a missão”, disse o Papa.

    O Santo Padre pediu também às religiosas que compartilhassem “as riquezas” de seus carismas “com os que estão comprometidos na única missão da Igreja, que é a construção do Reino”.

    “Cultivem, além disso, uma sincera comunhão e uma leal colaboração com os bispos, primeiros responsáveis pela evangelização nas Igrejas particulares”, concluiu o Pontífice.

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